segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Não é um Adeus, apenas uma mudança

Oi amores, então, eu nem sei por onde começar. Acho que o título já deixou um pouco na cara sobre o que eu vim falar aqui não é? Eu vou parar de postar aqui no blog, pois é eu amo isso aqui e amo vocês mas eu não to conseguindo dar conta de postar aqui e no Social Spirit então eu vou postar somente no spirit, eu vou deixar o link aqui embaixo e se vocês quiserem continuar lendo Skyscraper podem ler por lá e tmb to postando outra fic Love Child q vcs podem ler lá tmb. Eu sei que não tenho mais a mesma quantidade de leitoras que eu tinha antes e tals mas eu queria agradecer pelas leitoras que acompanharam  o blog e as que ainda acompanham, foi aqui que tudo começou, eu postei minha primeira fic aqui e foi postando nesse blog que eu descobri que queria mesmo ser escritora e eu realmente espero que um dia eu consiga isso. Eu amo vocês do fundinho do meu coração e como eu disse não é um adeus porque eu com certeza vou continuar escrevendo apenas vou mudar de lugar enfim, eu não vou excluir o blog pq tem algumas fanfics terminadas então quem quiser ler fique a vontade. Quem quiser falar comigo vou deixar meu whatsapp 11 974958678 vou deixar meu twitter tmb pra quem n tiver wpp @princessdojayb. É isso amo vcs. 
Link de Skyscraperhttp://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-justin-bieber-skyscraper-766442

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Skyscraper capitulo 9


Abri os olhos despertando com a forte luz do sol que invadia o quarto que Diane permitiu que eu ficasse, andei até a janela e olhei para o céu, não estava calor, havia um fino raio de sol mas mal derretia a neve que cobria a rua. Separei uma roupa quente e confortável e fui para o banheiro, fiz todas as minhas higienes matinais incluindo um demorado banho quente e me arrumei, vestindo o meu adorado sobretudo vermelho, um cachecol preto, calça da mesma cor e uma bota, sem me esquecer de colocar uma toca meio caída. Desci até a sala de estar e todos estavam reunidos tomando café, cumprimentei a todos e me juntei a eles.
- Justin, porque não leva a Chloe para passear hoje? - Sugeriu Diana e eu me remexi desconfortável, eu e Justin passeando juntos? Não me parece uma boa ideia
- Prefiro passar o dia com os meus irmãos - Respondeu seco
- Você pode leva-los a sorveteria quando voltar - Ouvi Justin bufar e Pattie lhe lançou um olhar de reprovação
- Tudo bem - Terminei de tomar meu café sem dizer uma palavra e depois fui para a sala esperar Justin. Eu não estou nem um pouco afim de sair com ele, mas não posso dizer isso a avó dele já que ela está me tratando tão bem.
- Vamos? - Justin perguntou aparecendo na sala
- E pra onde nós vamos?
- Sei lá
- Vai me levar pra sair e nem sabe pra onde nós vamos?
- Se me encher mais o saco te largo no meio da rua
Revirei os olhos e nós saímos
- Nós vamos andando? - Perguntei enquanto caminhávamos sob a neve
- A menos que você possa voar sim
- Sabe você não precisa me tratar mal o tempo todo
- Tem razão, eu não preciso mas eu quero - Ele sorriu de lado e eu revirei os olhos
Depois de alguns minutos caminhando chegamos a uma floresta, muito bonita por sinal, ela estava coberta por neve mas continuava linda
- Não sabia que tinham florestas por aqui
- Não são muitas
- Você já veio aqui?
- Não
- Pelo menos conhece alguma coisa por aqui?
- Não
- VOCÊ ME TROUXE PARA UM LUGAR ONDE NUNCA ESTEVE  E NÃO CONHECE?
- Não grite comigo - Disse calmo
- Nós podemos nos perder sabia?
- Pare de ser idiota nós não vamos nos perder
- Então vamos embora - Pedi e ele bufou
- Ta - Ele deu meia volta e depois virou de novo para mim
- Acho que temos um problema
- Qual? - Perguntei notando que já estávamos afastados de onde viemos, esta parte da floresta não está coberta por neve
- Não sei como sair daqui
- Justin, por favor me diz que você está brincando
- Eu estou brincando
- Graças a Deus
- Mas agora é sério, não sei como sair daqui, nunca estive aqui antes
- Qual é o seu problema? Porque veiemos pra cá então? Por acaso aqui não tem nenhum, shopping ou parque que você conheça para você ter que me arrastar para uma floresta? Meu Deus como você é burro
- Ei, só pra deixar bem claro eu sou aquele que te humilha e não ao contrário
- Você é um idiota - Murmurei e sentei em uma pedra, parecia que a cada minuto que passava ficava mais frio ainda
- Nós precisamos sair daqui - Justin concluiu
- Você acha? - Suspirei, como se não bastasse ter que sair com o Justin nós ainda nos perdemos
- Cadê o seu celular? - Perguntei
- Ta descarregado e o seu?
- Não trouxe - Disse desapontada e ele bufou
 -Vamos andando talvez nós achemos a saída  - Sugeri e pela primeira vez ele concordou comigo em algo, então começamos a caminhar, meus pés já estavam doendo e eu tenho quase certeza que nós já passamos por aqui antes
- Nós estamos andando em círculos - Conclui cansada
- Só percebeu isso agora? - Justin perguntou irônico e eu bufei me sentando na mesma pedra de antes
- Ótimo estamos presos aqui
- Pode parar de ficar repetindo o óbvio?
- Eu não teria que ficar falando nada se você não tivesse nos metido nessa
- Eu não meti ninguém em nada, você veio porque quis e eu só aceitei te trazer porque minha vó pediu
- Eu não vim porque eu quis , eu preferia beijar um mendigo ao passar mais que 5 minutos com você
- Então por que veio?
- O que você queria que eu dissesse a Diane? "Não vou sair com o seu neto porque ele é um idiota, ridículo, egoísta e me humilha sempre que tem a chance" Eu não poderia dizer isso a ela
Ele me ignorou e se afastou de mim, pegou dois galhos e uma pedra, ele colocou a pedra por cima do galho e começou a esfregar um galho no outro
- É mas quando o idiota aqui conseguir acender uma fogueira não venha me pedir para ficar ao seu lado
Apenas ri pelo nariz e ele me lançou um olhar mortal. Ele nunca iria conseguir acender uma fogueira daquele jeito, ele estava fazendo tudo errado, já fui acampar com o meu pai inúmeras vezes, poderia acender uma fogueira em questão de segundos mas acho que Justin merece sofrer um pouco. Passou uns 30 minutos se eu não me engano e Justin já estava cansado de tentar acender a fogueira e até agora não saiu nem uma faísca
- Desisto - Ri fraco e me levantei, juntei algumas folhas secas arrumando as mesmas no chão e peguei os galhos e a pedras começando as esfregar as mesmas com suavidade e um pouco de rapidez e logo a fumaça começou a sumir e depois de alguns minutos surgiu uma pequena chama, Justin me olhou abismado mas não disse nada
- Pegue alguns galhos - Pedi mas tudo o que ele fez foi ficar parado me encarando feito idiota
- Vai logo antes que apague
Ele se levantou e correu voltando com alguns galhos, os arrumei em nossa pequena fogueira fazendo o fogo aumentou.
- Isso foi sorte
- Sabe eu não deveria dividir meu fogo com você, aliás a alguns minutos atrás você estava disposto a me deixar morrer de frio
- Mas você não vai fazer isso vai?
- Não, eu não sou igual a você - Seu olhar de raiva sobre mim foi tão profundo que eu achei que ele poderia enfiar minha cabeça na fogueira
- Quer saber, pode ficar com a merda do seu fogo eu estou muito bem aqui
Dei de ombros e continuei a me aquecer, observei ele juntando algumas folhas fazendo uma espécie de cama
- Pode ficar perto da fogueira se quiser, é melhor do que ficar congelando ai - Disse após um tempo
- Não, já disse que estou bem aqui - Ele disse se deitando sobre sua cama improvisada
- Então nós vamos passar a noite aqui?
- Acho que sim - Ele disse eu suspirei encarando o céu escuro acima de mim, tirei meu cachecol e minha toca fazendo uma espécie de travesseiro e me deitei, sereia uma longa noite.
Acordei com o barulho de gemidos vindo de Justin, me sentei olhei para ele que tremia de frio e se contorcia no chão, andei até ele e o chacoalhei para que acordasse
- Justin, você está bem?
- Estou, saia daqui
- Você está tremendo - Coloquei minha mão em sua testa e senti sua pele fervendo - E com febre
- Já disse que estou bem, agora sai - Me empurrou com a mão e voltou a dormir.
- Droga - Peguei Justin pelos braços e com muita dificuldade, muita mesmo eu consegui arrasta-lo para perto da fogueira, ele reclamou mas não tentou me impedir, o coloquei deitado sobre o meu "travesseiro", me aproximei dele para ver se sua febre estava melhorando e notei um avermelhado em seu pescoço, franzi o cenho e levantei um pouco sua blusa tendo a visão de sua barriga totalmente avermelhada, provavelmente ele deve ter desenvolvido um tipo de alergia das folhas em que estava deitado, o empurrei um pouco pro lado e tirei meu sobretudo sentindo uma rajada de vento frio me arrepiando da cabeça aos pés, tentei esquecer o frio e afastei as folhas do chão esticando meu sobretudo sob o mesmo, o empurrei de volta fazendo com que ele ficasse deitado em cima do casaco e me levantei, precisaria procurar um pouco de água para abaixar a febre
- Onde você vai? - Ele perguntou tremendo
- Procurar água para abaixar sua febre
- Você não precisa fazer isso
- É tem razão, mas eu quero - Disse repetindo suas palavras de algumas horas atrás
Me virei e sai para procurar água, ignorei o enorme frio que me cercava e senti um pouco de neve cair em minha  cabeça, olhei para ver da onde vinha aquela neve e vi que era de uma árvore, que estava coberta pela neve, olhei mas a frente e toda a floresta estava coberta por neve, devo estar perto da cidade, a única vez em que vi neve nesta floresta desde que cheguei foi quando Justin e eu havíamos chegado,  vou me lembrar de voltar aqui quando amanhecer. Tive certeza que estava perto da cidade quando tropecei em uma garrafinha vazia de água, eu deveria continuar andando e buscar ajuda mas não posso arriscar deixar Justin sozinho por muito tempo, não sei o quão grave é a alergia, peguei a garrafinha e a enchi de neve, e dei meia voltando fazendo o caminho para voltar onde Justin estava, cheguei depois de alguns minutos, e ele estava se coçando e se contorcendo, me ajoelhei a sua frente e acariciei seu cabelo
- Ei calma
- Não dá está doendo e coçando muito
- Eu sei, vem cá senta - Ele se sentou meio tonto e eu o fiz tirar a camisa, sua barriga estava em um péssimo estado, mais vermelha do que antes e agora com alguns arranhões
- O que você vai fazer?
- Tentar aliviar a coceira
Coloquei a garrafa perto da fogueira e esperei a neve derreter e depois disso derramei um pouco da água em sua corpo sentindo o mesmo se arrepiar
- Está gelada
- Eu sei, mas isso vai ajudar com a coceira, está passando? - Ele assentiu e eu o deitei novamente em meu cachecol pegando a touca, derramei um pouco de água na touca dobrada e coloquei sobre sua cabeça e depois o cobri com sua própria jaqueta
- Você não está com frio? - Ele perguntou com a voz rouca e baixa
- Eu estou bem
- Não está não, vem cá - Me deitei perto dele e ele me abraçou colando meu corpo ao seu me aquecendo instantaneamente
- Achei que você me odiasse
- E odeio, mas resolvi dar uma trégua por enquanto, afinal você cuidou de mim só estou fazendo o mesmo - Sorri e me aconcheguei em seus braços
- Mas não acostume, um dia eu também vou salvar sua vida e então nós estaremos kits
 
Hello Babys, então amores espero que tenham aproveitado o cap, e um recadinho pra vcs, eu vou viajar amanhã e só volto no domingo então provavelmente só vou poder postar outro cap semana que vem sorry. Muito obrigada pelos comentários que estão lindos como sempre bjs princesas até o próximo cap 

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Skyscraper capitulo 8

Chloe P.o.v
Não sei exatamente que horas eu acordei mas acho que foi cedo pois eu era a única de pé na casa, Justin provavelmente está dormindo e Pattie não está em casa. Peguei qualquer coisa para comer na cozinha e voltei para a sala me jogando no sofá, liguei a televisão e deixei em um canal de desenho já que agora só está passando jornal e sinceramente neste momento eu não estou nem um pouco preocupada com o que está acontecendo no mundo. Ouvi alguns passos vindo da escada e olhei para a mesma vendo Justin descer vestindo apenas uma bermuda, seria uma grande mentira se eu dissesse que ele não é gostoso porque ele é mas como ele é metido não preciso dizer isso, não estou afim inflar seu ego que já é enorme.
- Cadê minha mãe? 
- Não sei, quando eu acordei ela já tinha saído - Ele deu de ombros e se jogou no sofá ao meu lado, pegou o controle de minha mão e desligou a televisão 
- Ei, eu não sei se você percebeu mas eu estava assistindo 
- Estava, no passado, agora não está mais 
- Me devolve 
- Não, você está morando na minha casa de favor então não tem direito de exigir nada  
Abri a boca pronta para responder mas não disse nada, o que eu poderia dizer? O que ele disse é a mais pura verdade. Desde que meus pais morreram eu moro com a Pattie e o Justin de favor, eu não trabalho e consequentemente não tenho dinheiro para pagar nenhuma conta e mesmo não ajudando em nada Pattie me deixou ficar com ela pela amizade que ela tinha com minha mãe. Então ele está certo eu não tenho o direito de exigir nada. Tudo o que fiz então foi me levantar e ir para o meu quarto, me joguei em minha cama e fiquei pensando nos meus pais, se eles estivessem aqui tudo estaria melhor, mesmo tendo a escola e Justin me infernizando e eles brigando o dia inteiro ainda assim eu estaria melhor com eles aqui, poderia suportar tudo melhor. Segurei as lagrimas que imploravam para cair e tentei me lembrar apenas dos bons momentos que passei com meus pais caindo em um sono profundo. Acordei com batidas na porta e antes mesmo de eu responder Justin entrou no quarto 
- Acorda, minha mãe está chamando a nós dois lá na sala 
- O.k 
Me levantei e joguei uma água no rosto e logo depois desci para ver o que Pattie queria, cheguei até a sala e Pattie estava sentada no sofá junto com Justin 
- Aconteceu alguma coisa? 
- Nós vamos viajar - Ela respondeu sorridente 
- Viajar? 
- Sim, vamos para o Canadá 
- Canadá? Mas e a escola? 
- Sim Canadá vamos visitar minha família e a diretora da escola ligou avisando que não haveria aula por conta de reformas na escola 
- Ah, tudo bem 
- Meus irmãos vão estar lá? - Perguntou Justin e eu fiquei um tanto surpresa por saber que ele tem irmãos mas não demonstrei 
- Sim, e seu pai também, junto com Erin 
- Legal 
- Nós vamos quando? - Perguntei 
- Hoje a noite 
- Então é melhor eu ir fazer as malas 
Me levantei e subi para o meu quarto, peguei uma mala grande e comecei primeiro com as roupas finas e depois coloquei alguns casacos grandes, no Canadá é bem frio então provavelmente meus simples moletons não dariam conta. Peguei um sobretudo vermelho que minha mãe havia me dado para nossa viajem a Paris e dobrei com todo o cuidado do mundo colocando na mala em seguida. Com tudo já pronto peguei meu celular e liguei para Logan que atendeu no terceiro toque 
- Ei Chloe 
- Oi Logan 
- Tudo bem?
- Tudo e você? 
- É to indo, então ao que devo a honra de sua ligação? 
- Liguei para avisar que vou viajar 
- Viajar? Pra onde? 
- Canadá
- Você vai me deixar aqui sozinho para ir para o Canadá? 
- São só por alguns dias 
- Espero que sim, vou sentir sua falta - Um sorriso se abriu em meu rosto imediatamente 
- Também vou sentir sua falta 
- Boa sorte para aguentar o Justin 
- Obrigada eu vou precisar mesmo, tenho que ir beijos tchau 
- Tchau 
Desliguei com sorriso, ele vai sentir minha falta, de algum modo isso alegrou meu dia. Deixei minha mala em algum canto do quarto e fui tomar um banho, lavei e sequei meu cabelo e vesti uma calça jenas com uma blusa branca de manga cumprida e uma jaqueta de couro por cima e calcei minhas botas pretas, espirrei um pouco de perfume e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo meio solto. Pattie me chamou e disse que já estava na hora de irmos, respirei fundo sentindo que iria ser uma longa viajem, peguei minha mala e desci. Saímos de casa e o táxi já estava a nossa espera, entramos e fomos para o aeroporto, chegando no mesmo fizemos o check- in e esperamos até que chamassem nosso voo. Senti meu celular vibrar no bolso de minha casa e peguei o mesmo lendo o nome de Logan no visor, sorri e atendi 
- Oi 
- E ai já chegou? 
- Estou no aeroporto ainda 
- Ainda dá para desistir, você pode ficar aqui na minha casa
- Tentador mas acho que não dá mais tempo, logo vão chamar nosso voo 
- Tudo bem, mas fique sabendo que eu vou sentir saudades
- É você já disse isso 
- Não custa dizer de novo 
- Vou sentir saudades também , você sabe
- Claro que vai, não tem como não sentir minha falta 
- Idiota
- Bom, vou desligar agora boa viajem 
- Obrigada, tchau 
- Tchau princesa - Ele disse e desligou me deixando pela segunda vez no dia com um sorriso bobo no rosto, ninguém nunca foi tão carinhoso comigo
- Se despedindo do namorado? - Justin perguntou debochado
- Logan não é meu namorado
- Foda-se
- E você? Não vai se despedir da Stacy?
- Ela nem sabe que eu estou viajando
- Ela é sua namorada, você deveria tê-la avisado
- Como se ela se importasse
- Nem sei porque vocês continuam namorando
- Ela é boa de cama, eu sou bom de cama, digamos que isso é uma boa combinação
- Vocês se merecem - Disse e depois fiquei calada até a hora de chamarem nosso voo e infelizmente eu tive que ficar sentada ao lado de Justin e ele criança como sempre me empurrou para ficar com a linda vista da janela enquanto a minha vista era uma mulher extremamente gorda que ocupava dois bancos e dormia deixando uma poça de baba escorrer de sua boca, nojento eu sei. Felizmente eu consegui dormir durante a viajem inteira e acordei com Pattie me chamando dizendo que já havíamos chegado, descemos do avião e eu senti uma rajada de vento frio me atingir me arrepiando dos pés a cabeça, quando saímos do aeroporto pude ver as ruas cobertas de neve e algumas pessoas tirando a mesma da porta de suas casas. Pattie chamou um táxi que nos levou para a casa de seus pais, quando chegamos em frente a mesma vi uma casa antiga porém bem cuidada, a neve cobria o telhado e um pouco da entrada. Pattie tocou a campainha e uma senhora atendeu exibindo um sorriso assim que viu Pattie e Justin 
- Oi mãe - Pattie a abraçou 
- Oi querida é bom te ver, estava com saudade - Ela soltou Patie e olhou para Justin o abraçando em seguida 
- Oi vovó 
- Olha só pra você, cresceu tanto. E quem é essa menina linda? 
- Essa é a Chloe mãe, ela faz parte da família agora
- Seja bem vinda então 
Eu sorri e ela nos pediu para entrar, a casa estava cheia de parentes do Justin, tios, tias, primos e até irmãos que eu nem sabia que ele tinha. As palavras de Pattie ecoavam em minha mente "Ela faz parte da família agora" , todos ali riam e conversavam parecendo tão felizes que por um momento não me pareceu tão ruim fazer parte da mesma família que o Justin. 
Hello Babys, ent mais um cap,espero que tenham gostado Nicolle sua linda muito obrigada por ainda acompanhar o blog e comentar sempre vc é uma fofa <3 e Ana já continuei *-* bjs 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Skyscraper capitulo 7

Chloe P.O.V
Assim que as aulas acabaram fui direto para a casa de Justin, ainda não consigo considerar aquela casa como minha, ainda é muito estranho ter que viver sem os meus pais, é como se no fundo eu ainda achasse que eles estão viajando e voltarão logo e assim que eles voltarem vão continuar com suas discussões mas ainda assim amando um ao outro. Suspirei ao chegar e entrei , subi para o “meu” quarto e tomei um longo banho deixando algumas lágrimas de saudade cair durante o mesmo, terminei e coloquei uma roupa confortável, peguei meu iPhone e fiquei escutando algumas musicas até a porta ser aberta com força e Justin entrar pela mesma
- Sua mãe não te deu educação não?
- Deu sim mas só uso com quem merece e você com certeza não é uma dessas pessoas
- Idiota
- Escuta aqui Chloe, que palhaçada foi aquela lá na escola hein?
- Não sei do que você está falando – Me fiz de desentendida
- Não se faça de idiota você sabe muito bem que eu estou falando sobre o fato de você ter me enfrentado na frente de todos. O que você está achando? Que agora você é a fodona e que pode me enfrentar? Acha que esse é um dos contos de fadas da Disney em que a pobre coitada se torna uma princesa? Acorda Hernandez você não é uma princesa, aliás você está longe de chegar perto de ser uma. Você não percebe? Você é só uma fracassada que todos odeiam, você não é nada e nunca será então não tente bancar a forte quando você é mais fraca que uma pena
Ele me lançou um ultimo olhar de desprezo e subiu para seu quarto me deixando sozinha com minhas lágrimas, ele está certo eu não sou nada , eu sou menos que nada, sou apenas uma fracassada que ninguém se importa. Corri para o quarto e tranquei a porta, fui até o banheiro e peguei a única coisa que poderia ter a chance de me acalmar, minha péssima amiga lâmina, estava quase enfiando a mesma em meu braço quando me lembrei de Logan, ele é meu amigo certo? Larguei a lâmina por um instante e peguei meu celular encarando o número de Logan salvo na agenda enquanto travava uma batalha interna decidindo se ligaria para ele ou não e quando me dei conta o celular já estava chamando
- Alô – Ouvi sua voz doce do outro lado da linha
- Logan? É a Chloe
- E ai Chloe tudo bem?
- Pra ser sincera, estava quase fazendo besteira
- Oh, entendi, quer ajuda?
- Pode vir até minha casa por favor?
- Claro só me passa  o endereço
Lhe passei o endereço completo e ele disse que logo estaria aqui, finalizei e corri para o andar de baixo a procura de tia Pattie que estava na cozinha
- Tia Pattie, posso te pedir uma coisa?
- Claro querida, o que foi?
- Será que eu posso trazer um amigo pra cá?
- Claro meu amor, agora essa casa é sua também e você tem o direito de trazer quem você quiser
 - Obrigada – Sorri e depositei um beijo em sua bochecha a fazendo rir, estava subindo para o quarto quando a campainha tocou , corri até a porta e abri a mesma encontrando Logan com seu cabelo lindo e esboçando um lindo sorriso tímido em seus lábios
- Ainda bem que você veio – O abracei e ele me abraçou de volta
- Você pediu e eu vim ué
- Entra
- Tia Pattie – A chamei e logo ela apareceu na sala
- Sim querida?
- Esse aqui é o Logan, o amigo que te falei
- Oh, olá Logan é um prazer te conhecer
- O prazer é todo meu
- Estamos lá em cima o.K? – Ela assentiu e eu o puxei até meu quarto
- Quarto legal
- Preferia o meu antigo mas esse também é bom
Ele se jogou na cama e ficou me encarando
- Você nem é folgado
- Xiu , então qual é o problema?
- Justin
- É, eu já esperava por isso
- Me conhece a 24 horas e já esperava por isso?
- Pelo jeito que você falou do Justin eu já imaginei fosse ele, então o que ele fez?
- Acabou comigo, mais uma vez. Ele me humilhou na escola e eu revidei e acho até que me sai bem
- Isso é bom
- Mas ai quando ele chegou em casa começou a falar coisas horríveis pra mim e o que me machucou não foi ele ter dito isso mas sim que o que ele disse é verdade. Eu sou mesmo uma fracassada que todos odeiam
- Eu não odeio você
- Tirando você é claro
- E aquela tal de Pattie parece gostar bastante de você
- Tirando ela também
- E tenho certeza que seus pais também não te odiavam
- Onde que chegar com isso?
- O que eu quero dizer Chloe é que você está longe de ser uma fracassa, você perdeu seus pais em um acidente de avião e foi morar com um completo idiota e não tinha nenhum amigo até eu aparecer e mesmo assim não cometeu suicídio, sabe o quanto isso faz de você uma garota extremamente forte? Porque olha se fosse eu no seu lugar já teria me matado mas você não, nem todo mundo te odeia Chloe, e se odiasse que diferença iria fazer? Você não deve ligar para o que os outros pensam de você e esse Justin é um completo filho da puta, nada contra a Pattie claro porque ela é adorável
- Obrigada.
- Pelo o que?
- Por ser meu amigo
- Ser seu amigo não é um favor Chloe é um presente
Sorri e o abracei forte
- Te conheço a 24 horas mas acho que te amo
- Normal, eu causo isso nas mulheres
- Idiota
- Então, quer assistir um filme?
- Vou fazer a pipoca
Sorri e desci ás escadas feliz por Logan estar aqui, caso ele não estivesse agora eu estaria no banheiro me banhando em  meu próprio sangue. Cheguei até a cozinha e peguei um saco de pipoca de micro-ondas sabor bacon, coloquei no micro-ondas e liguei o mesmo, me encostei na bancada e fiquei vendo a pipoca estourar. Justin entra na cozinha e ficou me encarando por alguns segundo até que me senti desconfortável e resolvi falar algo
- Se que alguma coisa peça logo, assim já posso dizer que não
- Quem o cara que está lá em cima com você?
- Meu amigo
- Amigo? – Ele riu sarcasticamente – Você não tem amigos
- Eu não tinha amigos, agora eu tenho e se me der licença eu tenho coisas melhores a fazer do que ficar aqui discutindo com você – O micro-ondas apitou e eu peguei a pipoca despejando tudo em um balde, peguei duas latas de coca cola e subi entrei no quarto e Logan estava deitado me esperando. Apertei play e o filme começou

Justin P.O.V
Amigo. Essa é boa, desde quando Chloe tem amigos? Que eu saiba todos tentam manter o máximo de distancia dela possível e confesso que tenho uma parcela de culpa nisso mas quem se importa? Ela merece. Peguei meu celular e liguei para Stacy
- Oi Juju
- Já disse que esse apelido é ridículo porque não para de me chamar assim?
- Tudo bem, então por que me ligou?
- Sou seu namorado posso te ligar a hora que quiser
- Você só me liga quando está afim de sexo
- Acho que você é vidente porque é isso mesmo o que eu quero. Seus pais estão em casa?
- Não
- Ótimo, chego ai em 10 minutos tchau
Desliguei e peguei minha jaqueta vestindo a mesma, peguei a chave do meu carro e me dirigi até o mesmo dando partida em direção a casa da minha querida namorada que era boa de cama demais para ser dispensada, pelo menos por enquanto.
Chloe P.O.V
- Chloe você me acha bonito? – Logan perguntou
- Não – Menti, ele é muito lindo, tipo um deus grego da beleza mas não iria dizer isso a ele
- Para de mentir
- Não – Disse rindo
- É sério
- Cara, você é tão feio que se fosse pro inferno o capeta te devolveria
- Chloe, sabe as palavras? Elas machucam
- Não ligo
- Ah não?
- Nem um pouco
Ele me olhou desafiador e começou a fazer cócegas em mim, eu já estava ficando vermelha e sem ar de tanto rir
- Para por favor – Pedi com dificuldade
- Então diz que eu sou lindo
- Não
Ele continuou a fazer cócegas e eu senti minha barriga doer devido ao meu ataque de risos
- Diga que eu sou lindo e eu paro
- Você é lindo – Pronunciei entre risos e ele parou
- Ótimo agora eu preciso ir embora
- Por quê? – Perguntei fazendo bico
- Preciso ajudar minha mãe com umas coisas
- Tudo bem – Disse cabisbaixa, eu realmente gostei de ter passado o dia com ele
- Ei não fica assim eu vou voltar para ver você
- Promete de dedinho? – Perguntei estendendo o meu dedo mindinho e ele riu mas entrelaçou seu dedo no meu
- Prometo
 Continuaaa, eu iria postar antes mas acabei ficando sem net, please comentem, a opinião de vcs é mt importante pra mim bjss 

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Skyscraper capitulo 6

Não me lembro de quando dormi mas quando acordei Justin não estava mais ao meu lado. Levantei e fui até o banheiro, tomei um banho gelado para espantar o sono e vesti um dos meus lindos moletons e uma calça jeans, calcei meu par de vans e penteei o cabelo. Três batidas ecoaram da porta e logo tia Pattie entrou
- Bom dia querida
 - Bom dia tia Pattie
- Eu só queria avisar que a partir de amanhã você terá que voltar a frequentar a escola
- Tudo bem – Disse com um sorriso fraco no rosto, bem digamos que escola não é um dos meus lugares favoritos. Tia Pattie saiu do quarto e eu desci para a cozinha, peguei uma vasilha, cereal e leite, despejei o cereal e o leite na vasilha e peguei uma colher indo para sala. Sentei no sofá e liguei a televisão colocando no canal de desenhos, sim eu ainda assisto desenhos e não vejo problema nenhum nisso. Justin desceu e passou reto por mim indo pra cozinha, eu já previa que isso iria acontecer, ele é Justin Bieber, não é só porque me ajudou uma vez que agora ele iria virar meu amigo ou coisa do tipo.
Levantei do sofá , e sai daquela casa indo para uma pracinha que havia ali perto. Sentei em um dos bancos e peguei meu celular, conectei meu fone e dei play em uma música qualquer. Senti alguém tocar meu ombro e me assustei tirando os fones, olhei para o causador do meu susto e encontrei um menino alto, com a pele branca como a neve e olhos tão azuis que chegavam a brilhar como a água do mar, seu cabelo era um preto escuro e resumindo tudo ele é lindo
- Oi – Ele disse com um sorriso tímido de canto
 - Oi
- Será que eu posso me sentar aqui?
- Claro
Ele se sentou ao meu lado e me olhou sorrindo
- Eu sou o Logan
- Chloe
- Prazer Chloe
- O prazer é meu – Disse tentando não babar, posso parecer uma menina de 12 anos agora, mas não se encontra alguém tão lindo assim todos os dias
- Você parece um pouco triste – Comentou me observando
- São só alguns problemas
- Seria muita invasão da minha parte perguntar que problemas são esses?
- É uma coisa meio triste
- Pra sua sorte eu adoro histórias tristes
- Sério?
- Não, mas eu vou adorar ouvir a sua – Sorri e respirei fundo
- Bom, tem um menino chamado Justin e ele tem um ódio extremo de mim e eu nem sei o motivo. Ele me odeia tanto que me humilha na frente de todos na escola e se eu não tenho nenhum amigo ele tem uma grande parcela de culpa  nisso tudo já que colocou todos da escola contra mim. Mas o Justin não é o meu único problema, meus pais, eles brigavam muito e isso me atingia de uma forma que eu não sei explicar, meus pais fizeram uma viajam á umas duas semanas e o avião deles caiu matando as pessoas mais importantes da minha vida. E agora que eles se foram eu estou tendo que morar com Justin, o meu pior pesadelo – Falava tudo aquilo com a cabeça baixa e apenas levantei para ver a reação de Logan, eu esperava um olhar de pena em seus lindos olhos azuis mas o que encontrei foi melhor que isso, ele me olhava com admiração o que me deixou realmente feliz pois contar sua história de vida pra um estranho que conheceu a cinco minutos e ele te olhar com pena iria ser um pouco constrangedor pra mim.
- Uau, você realmente é muito forte por suportar todas essas coisas
- Bom ai é que esta, eu não suporto – Hesitei antes de puxar a manga do meu moletom revelando os meus cortes, eu não sei o porquê mostrei isso a ele, mas de uns tempos pra cá ele é a única pessoa que não me encara com pena e acho que eu confio um pouco nele, mesmo o conhecendo a menos de meia hora.
- Não deveria fazer isso. Se machucar não vai mudar o que já aconteceu só vai te trazer mais dor e marcas que você não precisa ter nos seus braços, olhar para essas cicatrizes só vai fazer com que você se lembre de toda dor que já passou e ainda passa
- Eu sei mas eu não consigo parar, é como se a lâmina fosse minha melhor amiga
- Olha desculpa eu dizer isso mas sua melhor amiga é uma droga
- É eu sei – Disse rindo fraco
- Eu posso substitui-la que tal?
- Me conhece a meia hora e já quer ser meu amigo?
- Ah, eu estudo em casa, também não tenho muitos amigos então acho que pode ser uma boa ser seu amigo
- O.k, então – Sorri
- Pode me passar seu numero?
- Claro
Dei meu número a ele e ele pegou o meu, se despediu depositando um beijo na minha bochecha e foi embora. Levantei do banco e comecei a caminhar de volta até a casa de Justin. Cheguei e entrei encontrando Justin jogado no sofá
- Onde você foi? – Perguntou
 - Dar uma volta
Ele deu de ombros e eu subi para o meu quarto. (...)
Hoje eu terei que ir para a escola, só de me lembrar disso soltei um murmúrio de lamento. Levantei e contra a minha vontade fui me arrumar para voltar ao inferno. Quando já estava pronta desci e não havia ninguém na casa, eu até poderia pegar carona com o Justin já que agora estamos morando na mesma casa mas com certeza ele deve ter saído mais cedo apenas para evitar me levar com ele. Tomei meu café rapidamente e sai. Cheguei à escola no exato momento em que o sinal tocou, caminhei até meu armário e peguei meus livros que rapidamente foram jogados dos meus braços e derrubados no chão, olhei para o causador daquilo e quase me surpreendi ao ver Justin me olhando com sua típica cara debochada, eu disse que quase me surpreendi por dois motivos: O primeiro é que por algum motivo eu achei que ele fosse me deixar em paz pelo menos por um tempo, o segundo motivo é que no fundo eu sempre soube que Justin continua me odiando e seria incapaz de me deixar em paz
- Acho melhor você pegar isso daí
As pessoas que passavam no corredor param apenas para ver Justin me humilhando mais uma vez. “Não seja idiota, não deixe que ele te humilhe na frente de todos mais uma vez” minha consciência me alertava e eu decidi ouvi-la pelo menos desta vez
- Não
Ele me encarou surpreso mas logo escondeu isso          
- Como é?
- Você derrubou, você pega
- Se não...?
- Se não eu chamo a diretora e digo que está arrumando confusão com a aluna órfã que acabou de voltar pra escola
- E o que te faz pensar que ela irá acreditar em você?
- Qual é Bieber? Quantas vezes você já ter ficado de detenção? Ou quantas suspenções você já levou? Eu sei que são muitas agora o meu histórico está limpinho, em quem será que ela irá acreditar? - Ele me encarou com os olhos semicerrados e se aproximou de mim, confesso que fiquei com medo do jeito que ele me olhava mas tentei não demonstrar
- Vai se arrepender disso Hernandez
- Estou esperando Bieber – Respondi tentando esconder o medo que corria em minhas veias, ele passou direto por mim e as pessoas voltaram a fazer o que faziam antes disso tudo. Peguei meus livros e entrei na sala de aula. Apoiei minha cabeça em minhas mãos e pensei no que aconteceu á alguns minutos atrás. Eu já havia tentado enfrentar Justin algumas poucas vezes, e nunca consegui realmente encara-lo, exceto por hoje, eu não sei o que deu em mim. Eu estou sozinha agora tenho que aprender a me virar, acho que foi o meu instinto de proteção falando naquela hora, agora eu não tenho ninguém para me proteger tenho que fazer isso sozinha. Eu tenho que mudar mesmo que isso seja quase impossível porque se não serei sempre pisada pelas pessoas ao meu redor. 
Heey amores, eu sei que como eu fiquei sumida aquele tempão todo eu perdi muitas leitoras mas eu estou tentando recomeçar, literalmente porque o blog meio que voltou a estaca 0 , mas tudo bem, então eu só peço que se vocês gostaram do cap e estão gostando da fic comentem, a opinião de vcs é mt importante pra mim beijocas qualquer coisa podem me chamar no whats: 11 974958678 

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Skyscraper capitulo 5

Chloe P.O.V
Acordei e levantei cambaleando um pouco, fui até o banheiro e me despi , entrei no chuveiro e tomei um banho rápido, vesti um roupa qualquer e desci até sala encontrando Justin ajoelhado em frente a Pattie que chorava descontroladamente.
- Tia Pattie, o que aconteceu?
- É o que eu estou perguntando á horas – Justin respondeu seco sem nem me olhar, o ignorei e me aproximei de tia Pattie
- O que houve? – Perguntei novamente e ela levantou a cabeça para me olhar, seu rosto estava  inchado e seus olhos vermelhos.
- Eu sinto muito – Ela disse em meio a um soluço
- Sente pelo o que? – Senti meu coração se apertar novamente igual á noite passada
- Seus pais. O avião que eles estavam caiu e eles não conseguiram sobreviver
A olhei em choque não querendo acreditar em suas palavras. Meus pais estavam vivos, eles não podem ter morrido, eles não me deixariam aqui sozinha.
- I-Isso N-Não é verdade
- Eu sinto muito querida
 Levantei e corri para o “meu” quarto, entrei e tranquei a porta. As lágrimas já inundavam meu rosto, sem resistir minhas pernas fraquejaram me levando ao chão, me encolhi ali e me deixei chorar como uma criança. Meu coração parecia que estava sendo rasgado bem lentamente me causando uma dor insuportável. Eu estou sozinha agora, sem ninguém que me proteja. Minha mãe não vai mais me dar conselhos ou ir fazer compras comigo no shopping, eu nunca mais poderei ficar acordada até  tarde assistindo televisão com meu pai e ele nunca poderá me levar ao altar no dia do meu casamento. Eles nunca terão a chance de se acertarem e voltarem a ser o casal feliz que eles eram. Por que Deus? Por que o senhor teve que leva-los? O que vai ser de mim sem eles agora? Eu não posso viver sem eles, por favor traga-os de volta , é só o que eu peço, eu quero os meus pais de volta.
 Levantei juntando todas as forças que eu tinha e caminhei até o banheiro pegando a primeira lâmina que encontrei e assim a passei com força em meu braço, esperei até a dor aliviar mas isso não aconteceu, a dor dentro de mim só aumentava cada vez mais tornando difícil até mesmo a minha respiração. Andei em passos lentos até o closet e procurei pelo ursinho que meus pais me deram quando eu tinha 6 anos, o achei e o agarrei com toda a minha força molhando o mesmo com minhas lágrimas, me sentei no chão e enterrei minha cabeça no pobre bichinho de pelúcia. Meus pais diziam que quando eu estivesse com medo eu só precisaria abraçar este urso com muita força que seria como se eles estivessem ali me protegendo e assim nada me faria mal e todo o sentimento ruim sumiria. Levantei a cabeça e vi que sujei o ursinho com o sangue que escorria de meu braço mas não me preocupei com isso. Eu só quero que meus pais estejam aqui e me protejam, eu estou com tanto medo, não vou conseguir ficar aqui sem eles. Abracei o urso mais forte e acho que adormeci no meio das lágrimas e do sangue.

                                                   ***
Uma semana. Uma semana desde que eu perdi as pessoas mais importantes pra mim. O Funeral foi á quatro dias, eu recebi milhares de “Sinto muito” e “Meus pêsames”, eles dizem que sentem muito mas suas vidas iriam continuar normalmente quando saíssem dali, agora a minha vida? Nunca mais seria a mesma. Eu não estou mais vivendo apenas sobrevivendo, não vou mais a escola, não como direito não durmo direito, e os cortes em meus braços só vem aumentando, eu deveria acabar com isso logo, com toda a dor, com todo o sofrimento mas então lembro dos rostos dos meus pais e imagino o quanto eles iriam ficar decepcionados se eu tirasse minha própria vida, então eu respiro fundo e tento continuar sobrevivendo.
Justin P.O.V
Chloe não sai do quarto já faz uma semana, ela desce uma vez ou outra pra comer depois de minha mãe insistir muito. Eu sei que perder os pais não deve ser fácil aliás eu nem sei o que faria sem minha mãe e meu pai mas a Chloe está chegando a me irritar, ela parece um zumbi. Eu dei uma trégua a ela nesse últimos dias mas isso não significa que eu a odeie menos.
- Justin vá até o quarto de Chloe  e chame ela pra almoçar
- Mãe a senhora sabe que ela não vai vir, a única coisa que essa garota sabe fazer agora é ficar trancada dentro do quarto.
- Justin, Chloe perdeu os pais recentemente, ela está de luto e é normal ela não querer fazer as coisas de rotina mas nós estamos aqui para ajuda-la
- Nós?
- Sim nós, não me interessa se você a odeia ou não agora faça já o que eu mandei
Bufei e subi até o quarto de Chloe, bati na porta e ela me mandou entrar
- Minha mãe pediu para eu te avisar que o jantar já está pronto
- Eu estou sem fome
Bufei e entrei no quarto fechando a porta atrás de mim
- Olha Chloe eu sei que é difícil perder os pais assim do nada mas você tem que seguir em frente o.k? Aliás minha mãe me contou que eles viviam brigando então você não precisa ficar tão triste assim
Ela se levantou e me olhou com raiva e tristeza me fazendo perceber que talvez eu tenha pegado um pouco pesado.
- PRA VOCÊ É FÁCIL DIZER ISSO NÃO É JUSTIN? VOCÊ TEM SUA MÃE , SEU PAI,SEUS AMIGOS, SEU DINHEIRO E TODA A SUA POPULARIDADE, MAS SABE O QUE EU TENHO? NADA. EU NÃO TENHO NADA, A ÚNICA COISA QUE EU TINHA ERAM OS MEUS PAIS. ELES ERAM AS ÚNICAS PESSOAS EM QUEM EU PODIA CONFIAR, ELES ERAM QUEM ESTAVAM LÁ PRA ME SEGURAR QUANDO EU CAÍSSE. QUANDO EU CHEGAVA EM CASA CHORANDO POR SUA CAUSA ELES ME ABRAÇAVAM MESMO SEM SABER PORQUE EU ESTAVA CHORANDO, ELES ERAM O MEU PORTO SEGURO E AGORA ELES SE FORAM. – Ela se aproximou de mim e levantou a manga de seu moletom revelando inúmeros cortes em seu braço – VOCÊ ESTÁ VENDO ISSO AQUI? A MAIORIA DESTES CORTES ERAM POR SUA CULPA, VOCÊ SEMPRE FEZ EU ME SENTIR UM LIXO, FEZ EU SENTIR COM SE MINHA VIDA NÃO TIVESSE IMPORTÂNCIA E AGORA A MORTE DAS PESSOAS QUE EU MAIS AMO NESSE MUNDO É MAIS UM MOTIVO PRA EU FAZER ISSO. EU SEI O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO AGORA JUSTIN, DEVE ACHAR QUE EU SOU LOUCA E PATÉTICA MAS É ASSIM QUE EU ALIVIO MINHA DOR É ASSIM QUE EU TENTO AMENIZAR O VAZIO EM MEU PEITO. – Ela respirou fundo e pude ver uma lágrima descer pela sua bochecha – Eles eram as únicas pessoas que me amavam e se importavam comigo então não venha me dizer que eu tenho que seguir em frente
Olhei para o seu braço cheio de cicatrizes e depois olhei para o seu rosto coberto pelas lágrimas, eu não sabia o que fazer então apenas a puxei e a abracei, ela ficou imóvel por uns segundos mas depois me agarrou e começou a chorar. Ficamos assim por um longo tempo.
Hello Babys ta ai mais um cap pra vcs, obg pelos comentários vcs são uns amores, qualquer duvida sobre a fic ou os dias que eu irei postar é só me chamar no whats: 11 974958678 beijocas 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Skyscraper capitulo 4

Chloe P.O.V
Acordei e levantei cambaleando um pouco, fui até o banheiro e me despi , entrei no chuveiro e tomei um banho rápido, vesti um roupa qualquer e desci até sala encontrando Justin ajoelhado em frente a Pattie que chorava descontroladamente.
- Tia Pattie, o que aconteceu?
- É o que eu estou perguntando á horas – Justin respondeu seco sem nem me olhar, o ignorei e me aproximei de tia Pattie
- O que houve? – Perguntei novamente e ela levantou a cabeça para me olhar, seu rosto estava  inchado e seus olhos vermelhos.
- Eu sinto muito – Ela disse em meio a um soluço
- Sente pelo o que? – Senti meu coração se apertar novamente igual á noite passada
- Seus pais. O avião que eles estavam caiu e eles não conseguiram sobreviver
A olhei em choque não querendo acreditar em suas palavras. Meus pais estavam vivos, eles não podem ter morrido, eles não me deixariam aqui sozinha.
- I-Isso N-Não é verdade
- Eu sinto muito querida
 Levantei e corri para o “meu” quarto, entrei e tranquei a porta. As lágrimas já inundavam meu rosto, sem resistir minhas pernas fraquejaram me levando ao chão, me encolhi ali e me deixei chorar como uma criança. Meu coração parecia que estava sendo rasgado bem lentamente me causando uma dor insuportável. Eu estou sozinha agora, sem ninguém que me proteja. Minha mãe não vai mais me dar conselhos ou ir fazer compras comigo no shopping, eu nunca mais poderei ficar acordada até  tarde assistindo televisão com meu pai e ele nunca poderá me levar ao altar no dia do meu casamento. Eles nunca terão a chance de se acertarem e voltarem a ser o casal feliz que eles eram. Por que Deus? Por que o senhor teve que leva-los? O que vai ser de mim sem eles agora? Eu não posso viver sem eles, por favor traga-os de volta , é só o que eu peço, eu quero os meus pais de volta.
 Levantei juntando todas as forças que eu tinha e caminhei até o banheiro pegando a primeira lâmina que encontrei e assim a passei com força em meu braço, esperei até a dor aliviar mas isso não aconteceu, a dor dentro de mim só aumentava cada vez mais tornando difícil até mesmo a minha respiração. Andei em passos lentos até o closet e procurei pelo ursinho que meus pais me deram quando eu tinha 6 anos, o achei e o agarrei com toda a minha força molhando o mesmo com minhas lágrimas, me sentei no chão e enterrei minha cabeça no pobre bichinho de pelúcia. Meus pais diziam que quando eu estivesse com medo eu só precisaria abraçar este urso com muita força que seria como se eles estivessem ali me protegendo e assim nada me faria mal e todo o sentimento ruim sumiria. Levantei a cabeça e vi que sujei o ursinho com o sangue que escorria de meu braço mas não me preocupei com isso. Eu só quero que meus pais estejam aqui e me protejam, eu estou com tanto medo, não vou conseguir ficar aqui sem eles. Abracei o urso mais forte e acho que adormeci no meio das lágrimas e do sangue.

                                                   ***
Uma semana. Uma semana desde que eu perdi as pessoas mais importantes pra mim. O Funeral foi á quatro dias, eu recebi milhares de “Sinto muito” e “Meus pêsames”, eles dizem que sentem muito mas suas vidas iriam continuar normalmente quando saíssem dali, agora a minha vida? Nunca mais seria a mesma. Eu não estou mais vivendo apenas sobrevivendo, não vou mais a escola, não como direito não durmo direito, e os cortes em meus braços só vem aumentando, eu deveria acabar com isso logo, com toda a dor, com todo o sofrimento mas então lembro dos rostos dos meus pais e imagino o quanto eles iriam ficar decepcionados se eu tirasse minha própria vida, então eu respiro fundo e tento continuar sobrevivendo.
Justin P.O.V
Chloe não sai do quarto já faz uma semana, ela desce uma vez ou outra pra comer depois de minha mãe insistir muito. Eu sei que perder os pais não deve ser fácil aliás eu nem sei o que faria sem minha mãe e meu pai mas a Chloe está chegando a me irritar, ela parece um zumbi. Eu dei uma trégua a ela nesse últimos dias mas isso não significa que eu a odeie menos.
- Justin vá até o quarto de Chloe  e chame ela pra almoçar
- Mãe a senhora sabe que ela não vai vir, a única coisa que essa garota sabe fazer agora é ficar trancada dentro do quarto.
- Justin, Chloe perdeu os pais recentemente, ela está de luto e é normal ela não querer fazer as coisas de rotina mas nós estamos aqui para ajuda-la
- Nós?
- Sim nós, não me interessa se você a odeia ou não agora faça já o que eu mandei
Bufei e subi até o quarto de Chloe, bati na porta e ela me mandou entrar
- Minha mãe pediu para eu te avisar que o jantar já está pronto
- Eu estou sem fome
Bufei e entrei no quarto fechando a porta atrás de mim
- Olha Chloe eu sei que é difícil perder os pais assim do nada mas você tem que seguir em frente o.k? Aliás minha mãe me contou que eles viviam brigando então você não precisa ficar tão triste assim
Ela se levantou e me olhou com raiva e tristeza me fazendo perceber que talvez eu tenha pegado um pouco pesado.
- PRA VOCÊ É FÁCIL DIZER ISSO NÃO É JUSTIN? VOCÊ TEM SUA MÃE , SEU PAI,SEUS AMIGOS, SEU DINHEIRO E TODA A SUA POPULARIDADE, MAS SABE O QUE EU TENHO? NADA. EU NÃO TENHO NADA, A ÚNICA COISA QUE EU TINHA ERAM OS MEUS PAIS. ELES ERAM AS ÚNICAS PESSOAS EM QUEM EU PODIA CONFIAR, ELES ERAM QUEM ESTAVAM LÁ PRA ME SEGURAR QUANDO EU CAÍSSE. QUANDO EU CHEGAVA EM CASA CHORANDO POR SUA CAUSA ELES ME ABRAÇAVAM MESMO SEM SABER PORQUE EU ESTAVA CHORANDO, ELES ERAM O MEU PORTO SEGURO E AGORA ELES SE FORAM. – Ela se aproximou de mim e levantou a manga de seu moletom revelando inúmeros cortes em seu braço – VOCÊ ESTÁ VENDO ISSO AQUI? A MAIORIA DESTES CORTES ERAM POR SUA CULPA, VOCÊ SEMPRE FEZ EU ME SENTIR UM LIXO, FEZ EU SENTIR COM SE MINHA VIDA NÃO TIVESSE IMPORTÂNCIA E AGORA A MORTE DAS PESSOAS QUE EU MAIS AMO NESSE MUNDO É MAIS UM MOTIVO PRA EU FAZER ISSO. EU SEI O QUE VOCÊ ESTÁ PENSANDO AGORA JUSTIN, DEVE ACHAR QUE EU SOU LOUCA E PATÉTICA MAS É ASSIM QUE EU ALIVIO MINHA DOR É ASSIM QUE EU TENTO AMENIZAR O VAZIO EM MEU PEITO. – Ela respirou fundo e pude ver uma lágrima descer pela sua bochecha – Eles eram as únicas pessoas que me amavam e se importavam comigo então não venha me dizer que eu tenho que seguir em frente
Olhei para o seu braço cheio de cicatrizes e depois olhei para o seu rosto coberto pelas lágrimas, eu não sabia o que fazer então apenas a puxei e a abracei, ela ficou imóvel por uns segundos mas depois me agarrou e começou a chorar. Ficamos assim por um longo tempo.
Continuaaa.... bjsss e comentem se gostaram